Covid-19: apoio à retoma chegou a 58 mil empresas e 470 mil trabalhadores - TVI

Covid-19: apoio à retoma chegou a 58 mil empresas e 470 mil trabalhadores

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  • 30 out 2020, 16:48
Ana Mendes Godinho

O apoio à retoma da atividade entrou em vigor em agosto e veio substituir o ‘lay-off’ simplificado, estando previsto inicialmente vigorar apenas até dezembro de 2020, mas o Governo já admitiu que vai manter o apoio no próximo ano

Cerca de 58 mil empresas recorreram já ao apoio à retoma da atividade económica e ao incentivo à normalização da atividade, medidas que sucederam ao ‘lay-off’ simplificado, abrangendo 470 mil trabalhadores, disse hoje a ministra do Trabalho.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, anunciou os dados na conferência de imprensa após a reunião da Concertação Social, que se realizou por videoconferência.

“Até ao momento, nestes instrumentos que foram criados, o apoio à retoma ou o incentivo à normalização da atividade, no pressuposto de manutenção dos postos de trabalho, temos 58 mil empresas que recorreram a estes instrumentos no 'pós-lay-off' simplificado, abrangendo cerca de 470 mil trabalhadores”, disse a ministra.

“A maior parte das empresas que optaram pelo apoio à retoma são as empresas que têm uma quebra de faturação superior a 75%”, acrescentou Ana Mendes Godinho.

A ministra lembrou que nesta altura decorre a entrega de pedidos das empresas que pretendam aderir ao apoio à retoma relativo a setembro e outubro, indicando que estes pedidos “serão abrangidos pelas alterações" aprovadas este mês.

O apoio à retoma da atividade entrou em vigor em agosto e veio substituir o ‘lay-off’ simplificado, estando previsto inicialmente vigorar apenas até dezembro de 2020, mas o Governo já admitiu que vai manter o apoio no próximo ano.

A medida foi reformulada este mês pelo Governo para abranger um maior número de situações, nomeadamente as empresas com quebras de faturação homólogas entre 25% e 40% e também empresas com quebras de faturação acima de 75%, que podem reduzir o horário dos trabalhadores a 100%.

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