Portugal com taxa de desemprego melhor do que média da zona euro - TVI

Portugal com taxa de desemprego melhor do que média da zona euro

  • VC
  • 31 jul 2017, 11:11
Desemprego

Países que partilham a moeda única registaram uma taxa média de 9,1% em junho

A taxa de desemprego voltou a baixar, em junho, nas médias da zona euro e também da União Europeia. Isso verificou-se em todos os Estados-membros, à exceção da Estónia, sendo que Portugal teve até, ainda que ligeiramente, um melhor resultado do que a média da zona euro. Já não acontecia há 11 anos.

De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, o Eurostat, a taxa de desemprego foi de 9,1% na zona euro, face aos 9,2% de maio e aos 10,1% de junho de 2016. Ora, em Portugal foi de 9%. 

Já no conjunto da UE, o desemprego recuou para os 7,7%, abaixo dos 8,6% do mês homólogo e estável face a maio.

As taxas de desemprego mais baixas foram registadas nos seguintes países:

  • República Checa (2,9%)
  • Alemanha (3,8%)
  • Malta (4,1%)

As taxas mais elevadas:

  •  Grécia (21,7% em abril)
  •  Espanha (17,1%)

Na comparação homóloga, o desemprego baixou em todos os Estados-membros exceto na Estónia, onde subiu de 6,5% para 6,9%. As quebras mais representativas foram observadas em Espanha (de 19,9% para 17,1%) e na Croácia (de 13,3% para 10,6%).

Desemprego jovem

Se olharmos apenas para esta faixa etária - menos de 25 anos -a taxa está nos 18,7% nos 19 países da moeda única e nos 16,7% na UE. Valores que comparam com 21,0% e 18,8% homólogos e 19,05 e 16,9% de maio, respetivamente.

A Alemanha registou a menor taxa de desemprego entre as pessoas com menos de 25 anos. Já as mais altas estão na Grécia (45,5% em abril), Espanha (39,2%) e Itália (35,4%).

Em Portugal, o desemprego jovem é ainda elevado. Em junho, a taxa estava nos 23,4%, que compara com os 26,7% homólogos e os 23,9% de maio.

Dados sobre a inflação

O Eurostat divulgou ainda que a taxa de inflação homóloga na zona euro foi, em julho, de 1,3%, estável na variação mensal.

A estimativa rápida do gabinete de estatísticas considera que a energia deverá ser o setor onde os preços mais subiram em julho (2,2%, face aos 1,9% de junho), seguindo-se do dos serviços (1,5%, abaixo dos 1,4% de junho), da alimentação, álcool e tabaco (inflação estável nos 1,4% na variação mensal).

N setor dos bens industriais não energéticos, a inflação passou dos 0,4% em junho para os 0,5% em julho.

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