Vendas de automóveis crescem mas desaceleraram em 2016 - TVI

Vendas de automóveis crescem mas desaceleraram em 2016

Carros

Face a 2015, as vendas de automóveis em Portugal aumentaram 15,8%. O crescimento abrandou, contudo, face aos registados em anos anteriores

No total do ano de 2016 foram comercializados em Portugal 247.343 veículos automóveis ligeiros e pesados, o que representou uma variação homóloga positiva de 15,8%, segundo contas da Associação Automóvel de Portugal, ACAP.

Ainda assim, a associação salienta que os aumentos das vendas em 2015 foi de 24% e em 2014, de 36%. Apesar da desaceleração registada, a ACAP admite que um terceiro ano de crescimento é um bom sinal.

Poderá constituir o culminar de um processo de recuperação do mercado após as fortes quebras registadas no período de crise", refere o comunicado.

A associação lê os resultados como sintoma da "retoma gradual do mercado para níveis anteriores à crise". Daí esperar que "futuros aumentos das vendas se venham a traduzir em taxas de crescimento mais moderadas, reflectindo a dinâmica da economia e do emprego".

Mais vendas de ligeiros, comerciais e pesados 

No mês de dezembro de 2016, foram vendidos em Portugal 17.003 automóveis ligeiros de passageiros, ou seja, mais 29,4% do que no mês homólogo do ano anterior.

No total do ano de 2016 as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 207.345 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 16,2% relativamente a 2015.

Os dados divulgados pela ACAP mostram também um aumento das vendas de comerciais ligeiros.

No período de Janeiro a Dezembro de 2016, o mercado ascendeu a 34.874 veículos, o que representou um aumento de 13%", refere o comunicado.

Já no mercado de veículos pesados, de passageiros e de mercadorias, a ACAP refere que se verificou "um forte crescimento" de 41,1%" em dezembro, em relação ao mês homólogo do ano anterior, com a venda de 608 unidades.

No total do ano de 2016 as vendas situaram-se em 5.124 unidades, o que representou um acréscimo do mercado de 19,4% relativamente a 2015", refere o comunicado.

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