BCE aceita maioria da equipa de Paulo Macedo para a Caixa - TVI

BCE aceita maioria da equipa de Paulo Macedo para a Caixa

  • Redação
  • VC - Atualizada às 11:10
  • 18 jan 2017, 07:42
Paulo Macedo [Lusa]

Anúncio ainda não foi feito oficialmente e o Banco Central Europeu fez questão de levar a cabo reuniões para acertar a estratégia e a governação do banco público. Há ainda duas autorizações pendentes, mas Finanças asseguram que aprovação chegará nos próximos dias

A Caixa Geral de Depósitos encontra-se, neste momento, em gestão corrente à espera da nomeação da nova administração de Paulo Macedo, depois de António Domingues ter batido definitivamente com a porta no último dia de 2016. O Público e o Jornal de Negócios avançam que o nome do seu sucessor já foi aprovado pelo Banco Central Europeu, bem como da maioria dos administradores, pelo que muito em breve a equipa deverá entrar em funções para um mandato de quatro anos.

O Ministério das Finanças reagiu entretanto à Lusa, dizendo que a luz verde oficial “terá lugar nos próximos dias” e assegurando “tudo está a avançar muito bem”.

“Neste momento, trata-se apenas de um procedimento administrativo que as autoridades de supervisão farão de forma expedita. Os processos despachados à medida que se concluem os diferentes passos”, explicou.

Os jornais adiantam que o supervisor já terá dado luz verde a seis dos oito nomes propostos pelo Governo. Nenhuma das publicações apurou de quem se trata, para além de Paulo Macedo, sendo que os outros sete administradores são José João Guilherme, Maria João Carioca, José Brito, Francisco Cary, Nuno Martins, João Tudela Martins e Rui Vilar, este não executivo, que será o novo chairman.

Faltam, portanto, duas autorizações e é disso que o ministério das Finanças está à espera para formalizar a nomeação da nova equipa de gestão do banco público, o maior do sistema financeiro português. 

O escrutínio do conselho do BCE, onde está o português Vítor Constâncio, passa não só por avaliar a competência individual de cada gestor, mas também se a equipa, como um todo, é adequada para a missão de gerir o banco do Estado. A entidade liderada por Mario Draghi terá feito questão de levar novamente a cabo reuniões para acertar questões relativas à estratégia futura, bem a matérias de governação.

O BCE já terá dado a conhecer ao governo português qual a sua posição, que ainda não foi tornada pública. Os deputados terão hoje oportunidade de perguntar ao ministro das Finanças em que fase está o processo. Mário Centeno regressa à comissão de Orçamento e Finanças precisamente por causa da Caixa Geral de Depósitos.

A recapitalização, que era suposto realizar-se ainda em 2017, derrapou para este ano

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