Há mais uma proposta que dará 4 mil milhões pelo Novo Banco - TVI

Há mais uma proposta que dará 4 mil milhões pelo Novo Banco

  • VC
  • 27 fev 2017, 08:41
Novo Banco

É da Aethel Partners e, segundo o Jornal de Negócios, tem algumas condicionantes, pelo que o Fundo de Resolução receberia, no máximo, 3 mil milhões. Interessado chega já numa altura em que Banco de Portugal negoceia, em exclusividade, com o Lone Star

Há mais uma proposta para comprar o Novo Banco e que apenas na última sexta-feira terá dado entrada no Banco de Portugal, numa altura em que o supervisor já deu exclusividade à Lone Star nas negociações.

Esta proposta de última hora é da Aethel Partners, de Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, segundo o Jornal de Negócios, que avança que a oferta poderá chegar a 4 mil milhões de euros. Ainda assim, essa carta de intenções terá condicionantes e o Fundo de Resolução poderá receber, no máximo, 3 mil milhões de euros. 

O primeiro-ministro garantiu, no debate quinzenal da semana passada, que "o Estado em caso algum perderá 3.900 milhões de euros", injetados no Banco, por via do fundo de resolução, que é público e conta com a participação dos bancos nacionais.

Ainda segundo o Negócios, esta nova proposta, que surge em parceria com investidores institucionais não identificados, considera ainda a possibilidade de um aumento de capital de mil milhões de euros. Prevê também que a empresa fique com capital do Novo Banco durante cinco anos.

Quanto oferece o Lone Star? 

Tanto quanto se sabe, o fundo norte-americano oferecia inicialmente 750 milhões de euros por 100% do capital a que se juntariam mais 750 milhões, a injetar na instituição. Mas o valor terá caído pela falta de garantia estatal de 2 mil milhões de euros para os ativos problemáticos do banco.

O fundo norte-americano compromete-se a manter o Novo Banco como um todo. Focado no tecido empresarial.

O plano prevê a concessão de seis mil milhões de euros de crédito por ano a empresas portuguesas, dos quais quatro mil milhões destinados a pequenas e médias empresas (PME).

Por outro lado, pretende reduzir as áreas não relacionadas com a atividade bancária, dando como exemplo o parcelamento para venda imediata de um terreno nas Amoreiras, em Lisboa.

Reduzir a presença internacional do banco é outra linha do plano, o que irá ao encontro das exigências de Bruxelas. Ainda assim, é destacado que a operação em Espanha será para manter.

 

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