Grécia: polícia pede prisão para auditores da «troika» - TVI

Grécia: polícia pede prisão para auditores da «troika»

Confrontos na Grécia

Auditores da Troika são «coveiros dos sonhos do povo» grego. Oferecem apenas um euro por cada um deles

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Sindicalistas da polícia grega pediram esta sexta-feira a detenção dos auditores da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu por destruírem a coesão social com um plano de austeridade que já vai no terceiro ano.

A federação da polícia grega Poasy indicou estar a oferecer uma recompensa de um euro por cada um dos auditores que dirigem a missão das três organizações (UE, FMI e BCE), conhecida como a «troika» e que os sindicalistas designam como os «coveiros dos sonhos do povo» grego.

«Durante dois anos, a federação dos polícias gregos tem alertado para o facto das políticas que vocês determinam e cuja aplicação forçam conduzirem à explosão da coesão social e acabarem com qualquer esperança de recuperar a economia grega», disse citado pela AFP.

«Vamos pedir a emissão imediata de mandados de detenção», adiantou.

Os credores da Grécia estão a exigir agora novos cortes nos salários e nas pensões para desbloquearem outros empréstimos no valor de 130 mil milhões de euros.

Três ministros do partido de extrema-direita Laos demitiram-se esta sexta-feira do Governo da Grécia devido às novas medidas de austeridade, fazendo subir para quatro o número de elementos a abandonar o executivo em dois dias.

Três dos quatro ministros do Laos, que se opõe às novas medidas de austeridade exigidas pelos credores da Grécia, apresentaram a demissão ao primeiro-ministro, Lucas Papademos, indicou a agência noticiosa grega ANA.

As demissões ocorreram cerca de duas horas depois do líder do partido, Georges Karatzaferis, ter indicado que não ia votar o novo plano de rigor a aplicar em troca de um empréstimo internacional de 130 mil milhões de euros.

Qualquer ministro que se oponha às medidas «será substituído», tinha advertido antes uma fonte governamental.
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