A ausência de novos aumentos de impostos é a prioridade apontada pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) no Orçamento do Estado (OE) para 2011, a par de um esforço no sentido da redução da despesa pública.
«O importante é que o OE não considere aumentos de impostos, porque a tributação que temos é já suficientemente pesada e mais impostos significa mais dificuldades, quer seja no domínio do consumo, quer seja no domínio do rendimento», afirmou o dirigente associativo João Costa.
Em declarações à agência Lusa, o também empresário defendeu ainda que o OE 2011, «dentro do possível, faça reduções de despesa que permitam ao Estado equilibrar as suas contas».
O objectivo, explicou, é «contribuir para aliviar o agravamento das condições de financiamento do país e possibilitar o crescimento da economia».
Embora admitindo que «o alívio da carga fiscal não é possível nesta altura», a ATP quer, «pelo menos», ver no OE 2011 «um trabalho consistente para redução da despesa, de modo a que o Estado não seja de tal maneira carente de meios financeiros que dificulte o financiamento das empresas».
OE2011: têxtil pede contenção da despesa para impostos não aumentarem
- Redação
- LF
- 6 set 2010, 08:26
Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) pede um esforço na redução da despesa pública
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