Estradas de Portugal: SCUT vão render 57 milhões e venda de imóveis 15 - TVI

Estradas de Portugal: SCUT vão render 57 milhões e venda de imóveis 15

Almerindo Marques, presidente do Conselho de Administração da RTP. na Assembleia da República

Almerindo Marques está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Obras Públicas. Estimativas apontam para uma receita total de 235 milhões com cobrança de portagens, a maioria vinda das SCUT

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O presidente da Estradas de Portugal (EP) disse esta terça-feira que a empresa prevê arrecadar este ano receitas de 57 milhões de euros com a cobrança de portagens nas SCUT.

Almerindo Marques, que está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse que, em 2011, a EP perspectiva obter receitas de 235 milhões de euros com a cobrança de portagens, a maior parte delas já com cobrança nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador).

Para 2011, as estimativas de receitas da EP apontam para 369 milhões de euros.

Almerindo Marques, que respondia ao deputado do PSD Jorge Costa, disse, citado pela Lusa, que «o défice de tesouraria da EP depende directamente da gestão que se verificou nas portagens».

O presidente da EP acrescentou que o atraso na introdução de portagens nas SCUT se traduziu numa «perda» para a empresa.

O Governo aprovou, a 9 de Setembro, a resolução que estabelece as regras para a cobrança de portagens em todas as SCUT.

Nas SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata a cobrança, que chegou a estar prevista para 1 de Agosto, terá início a 15 de Outubro deste ano.

Nas restantes SCUT - Interior Norte, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve - a cobrança de portagens terá início a 15 de Abril de 2011.

Empresa quer vender imóveis mas mercado está difícil

Para além da previsão de receitas de portagens, o presidente da Estradas de Portugal avançou ainda com a previsão de encaixe com venda de património. Almerindo Marques prevê conseguir 15 milhões de euros este ano, ainda que tenha admitido «dificuldades» em concretizar vendas de imóveis.

Este valor fica, contudo, aquém da meta definida para este ano, que apontava para um encaixe de cerca de 60 milhões de euros. «O que estava previsto era à volta de 60 milhões de euros», confirmou Almerindo Marques, no final da audição, explicando que a redução está relacionada, sobretudo, com «dificuldades intrínsecas de liquidez no mercado».

EP sem condições para cumprir limite de endividamento
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