A Sonangol decidiu suspender os processos de negociação e alienação de todo o património do grupo, de acordo com uma decisão do Conselho de Administração tomada na semana passada.
A deliberação está publicada no site da empresa onde se pode ler que foram “suspensos, com efeitos imediatos, todos os processos em curso de avaliação, negociação e alienação de todo e qualquer património afeto à Sonangol e às suas subsidiárias”.
O mesmo documento frisa que, para efeitos da presente deliberação, integram o património da Sonangol e das suas subsidiárias, “os ativos e bens mobiliários e imobiliários, incluindo, nomeadamente, as participações sociais em empresas nacionais e internacionais”.
A decisão é uma das primeiras a ser tomadas pelo novo conselho de administração da empresa, liderada por Isabel dos Santos, nomeada pelo presidente angolano em Junho. Na ocasião, segundo a agência Lusa, José Eduardo dos Santos defendeu que fosse reorganizada a carteira de negócios da petrolífera estatal e das suas subsidiárias. Uma sugestão que terá agora dado o primeiro passo com vista a alterações futuras.
Em Portugal, a Sonangol tem participações diretas e indiretas no BCP e na Galp. Em Angola, o grupo tem dezenas de subsidiárias em vários setores, além de ser concessionária do setor petrolífero e operadora.