Costa acha que exemplo espanhol face à banca é de seguir - TVI

Costa acha que exemplo espanhol face à banca é de seguir

Primeiro-ministro português diz que sistema financeiro português já saiu do impasse. E que o "forte crescimento" que ocorre em Espanha, se deve à prioridade que aí foi dada "à resolução dos problemas da banca"

Em Madrid, após um encontro com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, o chefe do Governo considerou que o sistema financeiro português saiu do impasse em que se encontrava. E que isso irá ajudar no crescimento da economia, tendo dado como exemplo o caso de Espanha.

Aquilo que tenho registado ao longo deste ano é que saímos, precisamente, do impasse”, disse António Costa numa conferência de imprensa com o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, com quem teve um almoço de trabalho.

Para o primeiro-ministro português, o exemplo espanhol no setor financeiro “é um excelente exemplo”. Porque o país vizinho deu “prioridade à resolução dos problemas da banca” e isso é uma das razões que explicam o “forte crescimento” que tem neste momento.

Portugal teve outras prioridades e tem de tratar agora do que a Espanha tratou antes”, concluiu António Costa.

CGD "está a decorrer normalmente"

O primeiro-ministro considerou ter sido “uma alteração essencial o facto de a Comissão Europeia ter autorizado a capitalização a 100% pública" da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Esse plano de capitalização, que é o essencial, está a decorrer normalmente, está em curso e será concluído no calendário previsto”, afiançou António Costa, que referiu ainda que os problemas do BPI e do BCP estão também em vias de ser resolvidos.

Espanha recebeu em 2011 uma ajuda europeia dirigida à resolução dos problemas do seu sistema bancário, ao contrário de países como a Grécia e Portugal que foram alvo do auxílio internacional (União Europeia e Fundo Monetário Internacional) para corrigir desequilíbrios orçamentais.

Estamos a sair de uma fase de instabilidade do nosso sistema financeiro, a estabilizá-lo e a concluir um trabalho com o Banco de Portugal para termos uma solução sistémica para resolver situações de ativos menos preformantes da banca portuguesa”, afirmou António Costa.

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