OE2022: Conselho de Ministros fez avaliação da situação política e saiu em silêncio - TVI

OE2022: Conselho de Ministros fez avaliação da situação política e saiu em silêncio

  • Agência Lusa
  • NM
  • 26 out 2021, 00:33

“Falamos amanhã na Assembleia da República”, adiantou António Costa

O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que durou até perto da meia-noite, se destinou a avaliar a situação política na véspera do debate orçamental no parlamento.

Foi um Conselho de Ministro de avaliação da situação política, e amanhã [hoje] falaremos na Assembleia da República”, declarou António Costa, numa alusão ao debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, que tem início esta tarde e que será votada na quarta-feira.

Depois de pouco mais de duas horas de reunião, que teve início na segunda-feira à noite, nenhum outro membro do Governo prestou declarações à imprensa e até agora também não está previsto qualquer comunicado sobre os resultados da reunião.

Este Conselho de Ministros foi convocado de forma extraordinária ao início da tarde de segunda-feira, após Bloco de Esquerda (no domingo) e o PCP terem comunicado o voto contra o Orçamento do Estado na generalidade, na quarta-feira.

Segundo o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, a reunião serviu para avaliar a situação em que o executivo minoritário socialista se encontra do ponto de vista político e a preparação do debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022!”, que se inicia esta segunda-feira à tarde.

Vamos fazer uma avaliação das posições que vamos assumir nos próximos dias, designadamente nos possíveis quadros que termos do ponto de vista de análise”, referiu Duarte Cordeiro, numa conferência de imprensa no parlamento a meio da tarde de segunda-feira.

Nessa mesma conferência de imprensa, Duarte Cordeiro afirmou que o Governo tem disponibilidade para continuar a negociar o Orçamento, mas defendeu que não podem ser criadas “ilusões”, já que foram anunciados votos contra logo na generalidade por parte do Bloco de Esquerda, PCP e, depois, também pelo PEV.

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