Novo presidente da CGD ouvido no Parlamento em altura crítica - TVI

Novo presidente da CGD ouvido no Parlamento em altura crítica

Caixa Geral de Depósitos

António Domingues responderá aos deputados, na comissão de inquérito, menos de um mês depois de ter assumido funções e numa altura em que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal está a investigar o banco público por gestão danosa

Menos de um mês depois de ter assumido funções, o novo presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, vai ser ouvido esta terça-feira, na comissão de inquérito sobre o banco público, no Parlamento. Uma audição imposta potestativamente no início de setembro pelo CDS-PP.

A audição. agendada para as 15:00, contece, também, numa altura em que se sabe que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal está a investigar a CGD por gestão danosa.

A presença de António Domingues no Parlamento é a única prevista nesta fase na comissão de inquérito, numa altura em que os deputados aguardam ainda a chegada de documentos de várias entidades e em que a Procuradoria-Geral da República confirmou então a existência de um inquérito no qual “se investigam factos relacionados com a CGD", sem precisar qual o período abrangido.

O inquérito da PGR terá sido aberto por suspeitas de prática de gestão danosa entre os anos de 2000 a 2015.

A comissão de inquérito está a avaliar a gestão do banco entre 2000 e 2015, período durante o qual passaram pela administração figuras como António de Sousa, Luís Mira Amaral, Vítor Martins, Carlos Santos Ferreira, Armando Vara, Fernando Faria de Oliveira e José de Matos.

O Correio da Manhã refere que estão a ser analisadas as razões que justificam a necessidade de recapitalização pública da CGD e que deverão ser passados “a pente fino os empréstimos que estão em risco de incumprimento”.  O banco possui 2,3 mil milhões de euros em risco por empréstimos concedidos sem garantias. Veja aqui quem são os principais devedores

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