À saída da audiência com o presidente da República, a qual considera ter sido “bastante produtiva”, António Saraiva disse mesmo que estava em causa a vida das empresas e a competitividade da economia.
“A nossa posição é clara. Alteraram-se as posições do Parlamento português, mas não se alteraram as posições dos organismos das entidades internacionais”.
António Saraiva reforçou ainda que a CIP defendeu o mesmo de sempre: "A estabilidade legislativa, a estabilidade fiscal e a estabilidade laboral".
"Sentimos que, pelos sinais que foram dados dos acordos recentemente anunciados, que alguma desta estabilidade pode estar ameaçada, pressentimos que há uma tentativa de deslocalização do que é tratado na concertação social para o Parlamento".
"Não poderemos e não permitiremos essa deslocalização do acordo - e isso mesmo transmitimos ao Sr. Presidente - porque o país precisa de dois pilares de estabilidade: o político e o social. Não permitiremos que a concertação social seja esvaziada. Há uma tentativa de retirar, de esvaziar a importância da concertação social e doa acordos que foram estabelecidos para dar ao parlamento funções que são da concertação social".
Estas declarações já obtiveram resposta da CGTP, tendo Arménio Carlos avisado os empresários que “é o Governo que atualiza o salário mínimo”.