Cristas acusa Costa de queda do investimento em Portugal - TVI

Cristas acusa Costa de queda do investimento em Portugal

Assunção Cristas no debate quinzenal

Líder do CDS-PP confronta primeiro-ministro no Parlamento com gráfico do Eurostat. António Costa riposta com outros dados positivos

 A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, confrontou esta quarta-feira o primeiro-ministro, António Costa, com o investimento em Portugal que, exibindo um gráfico do Eurostat, afirmou tem vindo a cair "escandalosamente".

"Este gráfico não é meu, é do Eurostat e mostra a comparação do comportamento do investimento nos vários países no primeiro trimestre de 2016, comparando com o primeiro trimestre de 2015. O que se vê é que Portugal é o país que apresenta o pior resultado, menos 2,5% de investimento quando quase todos os outros estão a crescer e alguns a crescer muito bem", afirmou Assunção Cristas exibindo o gráfico.

No debate quinzenal com o Governo, no Parlamento, o primeiro-ministro salientou, na resposta, dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) da produção industrial a subir 6,4% em cadeia, "o segundo melhor desempenho de toda a Europa", crescimento no turismo, nas exportações (se deduzidos os combustíveis), a baixa do défice comercial, o aumento da confiança dos consumidores do indicador de clima económico.

Assunção Cristas insistiu: "Não consegue explicar com tantas boas notícias como cai o investimento, e cai tão escandalosamente", disse.

Já na reta final do debate quinzenal, quando só faltavam intervir "Os Verdes" e o PAN, a líder centrista começou por sublinhar que António Costa "continua sem responder sobre a Caixa Geral de Depósitos, se o montante [da recapitalização] é de 4 mil milhões de euros, se é outro, se vai ao défice, se vai à dívida, como é que isto vai impactar nas nossas contas".

"Nós naturalmente estaremos ao lado daqueles, como o PSD, que querem comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, seja ou não seja potestativa. Não nos interessa olhar para o passado apenas, interessa-nos olhar para o presente e para o que o senhor primeiro-ministro quer fazer da Caixa Geral de Depósitos", afirmou.

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