OCDE: Portugal iguala Irlanda nos números do desemprego - TVI

OCDE: Portugal iguala Irlanda nos números do desemprego

Centro de emprego (MIGUEL A. LOPES/LUSA)

Portugal e Irlanda no segundo lugar da lista dos países da OCDE com mais desemprego

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A taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo máximo em janeiro, chegando aos 14,8 por cento, com o país a igualar-se à Irlanda, no segundo lugar da lista dos países da OCDE com mais desemprego.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego harmonizada em Portugal subiu de 14,6 por cento para 14,8 por cento entre dezembro de 2011 e janeiro deste ano.

Portugal iguala-se assim à Irlanda, depois de ter ultrapassado a Eslováquia no mês passado, e sobe ao segundo lugar dos países mais castigados pelo desemprego entre os 24 países da OCDE para os quais existem dados disponíveis (de um total de 34 países de todo o mundo).

Pior que Portugal, segundo os cálculos da OCDE está Espanha que lidera a lista dos países com o desemprego mais elevado, com uma taxa bem superior à dos restantes, de 23,3 por cento da população ativa (contra os 23,1 por cento observados em dezembro).

Na Irlanda, a taxa de desemprego subiu dos 14,7 por cento para os 14,8 por cento.

Em termos homólogos, Portugal sofreu em janeiro a segunda maior subida do desemprego entre os 24 países analisados pela OCDE (2,5 pontos percentuais), depois de Espanha (onde o desemprego aumentou 2,7 pontos percentuais).

De acordo com os dados hoje disponibilizados, a taxa de desemprego em dezembro manteve-se estável na média dos países da OCDE (nos 8,2 por cento), subindo no conjunto dos países da zona euro para os 10,1 por cento.

Nas sete maiores economias da organização (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), a taxa de desemprego manteve-se igualmente estável nos 7,5 por cento em janeiro.

De acordo com as estimativas da OCDE, em janeiro, havia 44,8 milhões de pessoas desempregadas na região, menos 0,3 milhões em comparação com o mesmo mês de 2011, mas superior em 13,8 milhões de pessoas face a janeiro 2008.
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