Greve da Air France cancela 30% dos voos previstos - TVI

Greve da Air France cancela 30% dos voos previstos

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  • 7 abr 2018, 11:59
Air France [Foto: Reuters]

A paralisação vai cancelar a ligação Paris-Lisboa-Paris, a penúltima da transportadora aérea a partir da capital portuguesa no sábado, efetuando-se as restantes duas

A greve dos trabalhadores da transportadora aérea Air France para reivindicar aumentos salariais levou hoje ao cancelamento de 30% dos voos previstos, um dos quais em Portugal, informou hoje a empresa.

Fonte oficial da Air France em Portugal disse à agência Lusa que “se mantém” o que a empresa estimou na sexta-feira, isto é, que a paralisação vai cancelar a ligação Paris-Lisboa-Paris, a penúltima da transportadora aérea a partir da capital portuguesa no sábado, efetuando-se as restantes duas.

A mesma fonte acrescentou que os passageiros puderam ser recolocados noutras ligações ou escolher uma alternativa, como aconteceu na terça-feira, dia no qual, também devido a paralisação, foram cancelados dois voos da Air France em Portugal.

De acordo com a agência noticiosa AP, a greve está a afetar voos internacionais e nacionais (dentro de França), desde logo um quarto dos que estavam previstos nos aeroportos Charles de Gaulle e Orly, em Paris.

A Air France aconselha os passageiros a verificar o estado dos voos e assegura alternativas.

Em comunicado divulgado na sexta-feira, e em termos gerais, a Air France estimou assegurar 70% dos seus voos no sábado, no âmbito da greve dos pilotos, tripulantes de cabine e pessoal de terra.

Nos quatro dias anteriores de paralisação, a companhia informou que iria manter 75 a 76% dos seus voos gerais.

A transportadora prevê manter no sábado 75% dos voos de longo curso, 65% dos de médio curso com partida ou chegada do aeroporto Charles de Gaulle (Paris) e 70% dos voos de curta distância em Orly e na região.

A Air France estima que a taxa de grevistas entre os pilotos seja de 34%, entre os tripulantes de cabine 26,2% e entre o pessoal de terra 18,7%.

Convocada por 11 sindicatos de todas as profissões, este é o quinto dia de greve desde fevereiro para reivindicar um aumento salarial de 6%.

Depois de hoje, estão marcados outros seis dias de greve.

Estas paralisações custam à empresa milhões de euros por dia.

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