Neeleman paga 354 milhões pela TAP - TVI

Neeleman paga 354 milhões pela TAP

Governo apresentou oficialmente o vencedor da privatização da TAP: o consórcio formado pela Azul e pela Barraqueiro ficam com 61% da transportadora aérea. Negócio pode chegar aos 488 milhões de euros, dependendo da performance da companhia aérea durante este ano

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É oficial: o Governo anunciou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, que o consórcio formado pela Azul e pela Barraqueiro venceu a corrida à privatização de 61% da TAP, confirmando a informação avançada pela TVI. O anúncio foi feito por Poiares Maduro.

“Esta operação é sob todos os pontos de vista, um sucesso”, referiu Sérgio Monteiro.


Segundo o secretário de Estado dos Transportes, a apreciação foi unânime, com os pareceres a aconselhar o Governo a aceitar a proposta mais alta. A Secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, adiantou que o valor do negócio é de um mínimo de 354 mil milhões de euros, podendo chegar aos 488 milhões de euros, dependendo da performance da companhia aérea durante este ano.

“É importante que a sede operacional se mantenha, independentemente das providências cautelares”, referiu o governante, sublinhando que o Governo conseguiu assegurar a manutenção do hub em pelo menos 30 anos. David Neeleman está também obrigado a manter a sede operacional em Portugal pelo menos por 10 anos, assim como as licenças de exploração, a obrigação de serviço público e as ligações-chave.

“O contrato prevê, em caso de incumprimento, multas diárias, o cancelamento da opção de compra e o direito do Estado a anular a venda”, sublinhou Sérgio Monteiro.

O governante reiterou que o Governo não optou por um processo de reestruturação da companhia aérea porque isso significaria redução de rotas, salários e postos de trabalho.

“Resultaria numa TAP muito mais pequenina e com um impacto na economia muito menor. O Estado não quer uma TAP que representasse menos do que o que representa hoje”, considerou.


Respondendo a perguntas dos jornalistas, Isabel Castelo Branco referiu que o encaixe para o Estado é de 10 milhões de euros em ações mais o valor pago pela opção de compra, que dependerá da performance da empresa este ano.

 

“No máximo será de 140 milhões de euros, dependendo de se vir a efetivar a operação de colocação em mercado de capitais"

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