TAP: sindicato dos pilotos fala às 20:00 - TVI

TAP: sindicato dos pilotos fala às 20:00

TAP (Lusa)

SPAC marcou uma conferência de imprensa para as 20:00, depois de um último apelo do Governo por causa da greve que começa esta sexta-feira

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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil marcou uma conferência de imprensa para as 20:00 desta quinta-feira, mas não adiantou mais pormenores. O comunicado refere, no entanto, que a greve tem inicío às 24:00, o que deixa antever que a desconvocação da greve não está a ser equacionada.

Em cima da mesa está a greve de 10 dias, que começa amanhã, e que já levou a TAP a emitir um comunicado a pedir desculpa aos passageiros.

Com uma média diária nos próximos dias de 296 voos, a TAP tem garantidos os voos de serviços mínimos. Todos os restantes dependerão da adesão dos pilotos à greve. 

Cerca de 3 mil voos e 300 mil passageiros poderão ser afetados pela greve. Caso não seja desconvocada, nos dez dias de greve, seriam transportados na TAP e na Portugália cerca de 300 mil passageiros, num total de 3 mil voos, adiantou à Lusa fonte oficial do grupo, sendo cerca de 10% da operação abrangida pelos serviços mínimos, que prevê a realização de voos para Açores, Madeira, Brasil, Angola, Moçambique e sete cidades europeias 

A TAP fala de um “impacto brutal” da greve de dez dias dos pilotos, estimando que possa representar perdas diretas de cerca de 70 milhões de euros, sem contar os custos para a imagem. As contas feitas pelo SPAC não ultrapassam os 30 milhões de euros, menos de metade do valor avançado pela companhia. 

A comissão de trabalhadores da TAP voltou esta quinta-feira a pedir a travagem daprivatização da empresa por parte do Governo, acusando-o de fazer "uma chantagenzinha" com a ameaça de reestruturação e corte de pessoal. 

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse esta quinta-feira que "a TAP pode estar a caminhar para uma situação extremamente difícil". A propósito da greve dos pilotos na companhia aérea que amanhã se inicia, Cavaco Silva repetiu: "Deus queira que não ocorra na TAP aquilo que ocorreu noutros países", especificando casos como "Polónia, Chipre e Alitalia" em que houve despedimentos de trabalhadores.  


 
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