Boeing já vendeu 370 aeronaves 737 MAX dos 5.000 pedidos em carteira - TVI

Boeing já vendeu 370 aeronaves 737 MAX dos 5.000 pedidos em carteira

Construtora recusa qualquer comentários sobre eventuais falhas técnicas

Há 5.000 pedidos do MAX de 106 países, feitos à Boeing. Destes já foram entregues 370 aeronaves, disse fonte oficial da fabricante norte-americana à TVI24.

Seja qual for a informação que se retire das caixas negras do voo 302 da Ethiopian Airlines- caiu este domingo provocando a morte a 157 pessoas - entretanto encontradas, o 737 MAX-8 está, para já, no “radar” das companhias aéreas que o adquiriram.

A companhia aérea Ethiopian Airlines anunciou que imobilizou todos os seus Boeing 737 MAX. Ao mesmo tempo que a administração da Aviação Civil da China seguia o mesmo caminho, esclarecendo que a ordem se deve a preocupações com a segurança, já que se trata do segundo acidente com aquele modelo no espaço de cerca de dois meses.

A queda do aparelho da Ethiopian Airlines marca o segundo acidente fatal em cinco meses envolvendo o novo tipo de aeronave da Boeing.

O Boeing 737 MAX-8 está em uso comercial há apenas dois anos, desde 2017. Em outubro do ano passado, um avião do mesmo modelo da companhia Lion Air caiu pouco tempo depois de decolar em Jacarta, na Indonésia, matando todas as 189 pessoas a bordo, recordou a BBC News.

Em declarações à TVI24 fonte oficial da Boeing recusa comentários sobre “eventuais” anomalias no modelo. E foca-se apenas no acidente, remetendo o comentário para a página da rede social Twitter da empresa:

A Boeing está profundamente entristecida com o sucedido aos passageiros e à tripulação do voo 302 da Ethiopian Airlines, um avião 737 MAX 8. Estendemos as nossas sinceras condolências às famílias e entes queridos dos passageiros e tripulantes e estamos prontos para apoiar a equipa da Ethiopian Airlines. Uma equipe técnica da Boeing viajará até o local do acidente para fornecer assistência técnica sob a direção do Departamento de Investigação de Acidentes da Etiópia e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA.”

Segundo o jornal The New York Times, as investigações das autoridades de aviação da Indonésia e dos Estados Unidos mostram que a queda abrupta do avião da Lion Air, em outubro, pode ter sido causada por falhas no software. Uma das hipóteses que está a ser apontada é uma possível fragilidade na mais recente atualização do software da Boeing para aquele aparelho.

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