O investimento captado através dos vistos gold baixou em 2017, comparando com o ano anterior. O recuo foi de 3,4% ou 30 milhões de euros, para um total de 844 milhões de euros. Foram atribuídos 1.351 vistos dourados, de acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O requisito da aquisição de bens imóveis continua a estar no topo, com 770,6 milhões de euros e 1.279 vistos. Deste montante:
- 743,7 milhões corresponde à compra de imóveis no valor igual ou superior a 500 mil euros
- 26,9 milhões por via da aquisição de bens imóveis para reabilitação urbana, no montante global igual ou superior a 350 mil euros
O critério de transferência de capitais angariou 73,5 milhões no ano passado. A esta finalidade correspondem 70 vistos. A dois correspondeu a criação de pelo menos 10 postos de trabalho.
Por via do requisito de compra de imóveis, 75 vistos destinaram-se à reabilitação urbana. Os investimentos com este fim atingiram 26,9 milhões de euros no ano passado.
Recorde-se que o critério de atribuição de vistos para a reabilitação urbana, cujo o montante investido deve ser igual ou superior a 350 mil euros, entrou em vigor a 3 de setembro de 2015.
No mês de dezembro, o investimento realizado foi de 30,4 milhões de euros, menos 44% do que em novembro e uma quebra de 65% relativamente a igual mês de 2016.
Maioria do investimento feito por chineses
Em termos acumulados - desde que os vistos dourados começaram a ser atribuídos, de 8 de outubro de 2012 até dezembro último -, o investimento total captado atingiu os 3,4 mil milhões euros, dos quais 324,9 milhões por transferência de capital e cerca de 3,1 milhões pela compra de bens imóveis.
Nestes anos, foram atribuídos, no total, 5.553 vistos gold, com 2014 a ser o melhor ano até agora.
2012 | 2 vistos gold |
2013 | 494 |
2014 | 1.526 |
2015 | 766 |
2016 | 1.414 |
2017 | 1.351 |
A China lidera a lista (3.588 até dezembro), seguida do Brasil (473), África do Sul (218), Rússia (195) e Líbano (108).