Banif desmente cenário de resolução - TVI

Banif desmente cenário de resolução

Banif (Lusa)

Ministério das Finanças garante confiança no sistema financeiro e plena proteção dos depositantes

O Banif-Banco Internacional do Funchal já reagiu à notícia avançada ontem pela TVI e afastou que esteja a ser equacionado o cenário de resolução e o Ministério das Finanças garantiu a confiança no sistema financeiro e a plena proteção dos depositantes.

O Conselho de Administração do Banif reafirmou que se "encontra atualmente em curso, em articulação com as autoridades responsáveis, um processo aberto e competitivo de venda da posição do Estado Português no Banif, no qual se encontram envolvidos diversos investidores internacionais".

"Pelo que qualquer cenário de resolução ou imposição de uma medida administrativa não tem qualquer sentido ou fundamento", disse o Banif em comunicado.

Governo acompanha

Por seu turno, em comunicado, o Ministério das Finanças frisou que "o plano de reestruturação do Banif, tal como é de conhecimento público, está a ser analisado pela DG Comp", em Bruxelas.

Recorda que "paralelamente, decorre um processo de venda do Banco nos mercados internacionais conduzido pelo seu Conselho de Administração".

"O Governo acompanha, como lhe compete, a evolução destes processos, garantindo a confiança no sistema financeiro, a plena proteção dos depositantes, as condições de financiamento da economia e a melhor proteção dos contribuintes", adiantou.

Na sexta-feira, o Banif anunciou que tinha em curso um processo "formal e estruturado" para selecionar um acionista estratégico que substitua o Estado, e quer vender ativos imobiliários e crédito malparado.

O Estado é detentor de 60,5% do Banif, após em Janeiro de 2013, ter injetado 700 ME num aumento de capital do banco e mais 400 ME através de obrigações de capital contingente (CoCo's).

O Banif ainda tem de reembolsar 125 ME de Coco's, que deviam ter sido pagos em Dezembro de 2014, e os 700 ME que 'entraram' em ações.

Inicialmente estava previsto que o Banif encontrasse até 2017 um investidor privado que substituísse o Estado.
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