BES: "Justiça tem de funcionar", diz presidente do BCP - TVI

BES: "Justiça tem de funcionar", diz presidente do BCP

Nuno amado, CEO do BCP

"O sistema bancário e o BCP em particular também vão ser afetados pelo processo através do Mecanismo de Resolução. Não vale a pena especular, é preciso esperar", defendeu

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O presidente do BCP, Nuno Amado, não se quis alongar esta segunda-feira em comentários sobre os recentes desenvolvimentos do caso BES/GES, considerando que é uma questão que está no foro da Justiça e que esta tem que funcionar.

"Não tenho que comentar, é um tema de Justiça, que tem que funcionar", afirmou o responsável durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do BCP no primeiro semestre, com lucros de quase 241 milhões de euros.

E realçou: "O sistema bancário e o BCP em particular também vão ser afetados pelo processo através do Mecanismo de Resolução. Não vale a pena especular, é preciso esperar".

No âmbito do caso Universo Espírito Santo decorrem no Departamento Central de Investigação e Ação Penal cinco inquéritos autónomos e 73 inquéritos apensos a um deles, decorrentes de queixas dos lesados do BES e do GES. 

São já conhecidos os nomes dos seis arguidos no caso Universo Espírito Santo: além de Ricardo Salgado, Isabel Almeida e António Soares, nomes que eram já do conhecimento público, a Procuradoria Geral da República revela agora que da lista constam também José Castella, o antigo controller financeiro do Grupo Espírito Santo, Cláudia Boal de Faria, que era responsável pelo departamento de gestão de poupança do BES, e ainda Pedro Luís Costa. 
 
 
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