Santander: «Aquisições não são prioridade» - TVI

Santander: «Aquisições não são prioridade»

Santander [REUTERS]

Ainda assim, a presidente do banco espanhol reafirma o interesse no novo Banco

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A presidente do Banco Santander, um dos interessados na compra do Novo Banco, afirmou esta terça-feira que a entidade terá um critério mais apertado nas aquisições, que «não são prioridade», mas reafirmou interesse no banco português.

Ana Botín, que falava na apresentação de resultados de 2014 do espanhol Santander aos analistas, considerou que o compromisso do banco é usar o capital de forma mais eficiente, pelo que focou a estratégia «no crescimento orgânico» (sem recorrer a compras).

Por isso mesmo, referiu que o Santander terá um critério ainda mais apertado quanto a possíveis aquisições no futuro, «que não são uma prioridade do grupo».

No entanto, questionada ainda assim sobre possíveis aquisições, Ana Botín afirmou que não há compras em vista e que «apenas se está a olhar o Novo Banco», em Portugal, tal como o grupo já tinha reafirmado no anúncio de aumento de capital (de 7,5 mil milhões de euros) em janeiro.

O banco espanhol Santander fechou o ano de 2014 com lucros de 5,816 mil milhões de euros, um aumento de 39% face a 2013.

Em comunicado enviado ao regulador espanhol do mercado acionista, a Comissão Nacional do Mercado de Valores, o banco refere que «a melhoria nos lucros é consequência do aumento das receitas básicas em 3%», conjugado com «uma descida dos custos de quase 1% e uma descida de 14% nas dotações para insolvências» face a 2013.

«Tudo isso ao mesmo tempo que cresce o negócio, tanto em créditos como em recursos de clientes [depósitos e fundos de investimento], desce a taxa de mora, aumenta a taxa de cobertura e melhora o rácio de solvência», indicou o Santander.

Tal como outras entidades bancárias espanholas cotadas, o Banco Santander aplicou os novos critérios contabilísticos relativos às contribuições para o Fundo de Garantia dos Depósitos (FGD) que o Banco de Espanha comunicou em dezembro.

Este novo critério reduziu os lucros de 2013 do Santander de 4,370 mil milhões (reportados inicialmente) para 4,175 mil milhões.

Sem esta interpretação da nova norma, os lucros do Santander em 2014 teriam subido 33,1%.

 

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