Atenção: não aceite notas com tinta, falta de cor ou em maço - TVI

Atenção: não aceite notas com tinta, falta de cor ou em maço

  • ALM
  • 9 out 2018, 13:17
Nota

Alerta é do Banco de Portugal

Não deve aceitar notas com excesso de tinta, falta dela ou em maço, mas muito coladas. O alerta é do Banco de Portugal.

Diz a instituição que "as manchas de tinta na nota podem resultar da atuação de sistemas inteligentes de neutralização de notas. Os sistemas inteligentes de neutralização de notas são mecanismos de segurança instalados em caixas automáticos (os ATM) ou em malas de transporte de dinheiro, que marcam ou destroem parcialmente notas na sequência de tentativa de roubo ou furto."

Quando a nota tem manchas de tinta infligidas por sistemas inteligentes de neutralização de notas, a tinta fica, em geral, mais concentrada nos extremos da nota. Normalmente, a tinta flui dos extremos para o centro da nota produzindo um padrão caraterístico. As cores mais comuns das tintas de segurança são violeta, verde, azul, vermelho e preto. 

Por vezes, os criminosos tentam remover as manchas da tinta de segurança por lavagem ou com recurso a produtos descolorantes. É por esta razão que deverá igualmente recusar notas com aspeto descolorado", acrescenta uma nota da instituição.

 

Embora a maioria dos sistemas inteligentes de neutralização de notas inutilizem as notas por tintagem, há outros que usam cola para unir as notas em bloco, de forma permanente e irreversível. A remoção de uma nota do conjunto não é possível sem que a nota se rasgue em pequenos fragmentos. Se alguém tentar entregar-lhe um maço de notas nestas condições, também deve recusá-lo", conclui.
 

E se, inadvertidamente, já estiver na posse de uma nota tintada?

Em regra, não é possível trocar uma nota tintada por um sistema inteligente de neutralização de notas. As notas danificadas por estes sistemas são apenas trocadas ao seu proprietário original, vítima do crime, ou a um agente seu designado. 

Se, inadvertidamente, estiver na posse de uma nota tintada, dirija-se às autoridades policiais ou às tesourarias do Banco de Portugal. Também poderá dirigir-se ao seu banco, que a encaminhará para as autoridades competentes.  

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