Banif: clientes ainda não podem utilizar balcões do Santander Totta - TVI

Banif: clientes ainda não podem utilizar balcões do Santander Totta

Santander [Foto: Reuters]

Porta-voz do banco que comprou o Banif no domingo diz que ainda não houve uma "migração operacional"

O Santander Totta, que comprou o Banif no domingo, disse esta terça-feira que os clientes do banco resgatado "estão a usar os balcões normalmente, podendo realizar qualquer operação", mas que ainda não se podem deslocar às sucursais do banco espanhol.

Em declarações à Lusa, um porta-voz do Santander Totta frisou que "os clientes do Banif estão a usar os 160 balcões e podem movimentar normalmente as suas contas", não podendo ainda "deslocar-se ao Santander porque ainda não houve uma migração operacional", até porque "só se passaram praticamente 24 horas desde a decisão da medida de resolução".

A mesma fonte referiu que o banco de capitais espanhóis "tem uma equipa operacional no Banif que está a identificar todos os passos para que a integração se efetive, não só a nível operacional mas também de negócio, desde o crédito ao risco".

O porta-voz disse que "o dia de hoje foi prova disso", porque "tudo está a funcionar normalmente", sem, no entanto, se comprometer com prazos para que um cliente do Banif possa movimentar a sua conta aos balcões do Santander Totta.

"Não existem prazos mas queremos que a integração se faça rapidamente", afirmou, acrescentando que ainda não existem datas para começar a fazer a alteração visual dos balcões do Banif para Santander Totta.

Nesta transição, a medida de resolução decidida no domingo, salvaguarda todos os depósitos no Banif e não apenas aqueles inferiores a 100 mil euros, bem como os detentores de obrigações seniores.

As obrigações seniores são títulos de dívida em que o credor tem direito a ser ressarcido prioritariamente face a credores de outro tipo de dívidas contraídas pelo devedor.

Segundo as contas do Banif até setembro, existiam 6.182 milhões de euros em aplicações a prazo e uma carteira de crédito de 3.211 milhões de euros a particulares.

 
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