Bolsa de Lisboa menos negativa que a Europa - TVI

Bolsa de Lisboa menos negativa que a Europa

Sinal negativo também para a Pharol que desce 1,67% para 0,176 euros. Ontem a empresa, uma das partes da antiga Portugal Telecom, anunciou que conseguiu baixar prejuízos para menos de metade

Início de negociação no vermelho em toda a Europa mas com tendência para inverter, sobretudo em Lisboa.

O PSI20, mesmo assim, ainda desde 0,11% para 4.421,53 pontos, num dia em que volta a dominar a incerteza em torno da decisão de amanhã na reunião dos países exportadores de petróleo – OPEP. Por isso mesmo, os futuros - contratos negociados hoje para entrega posterior - do crude, tanto em Londres como em Nova Iorque, voltam a negociar em baixa e as energéticas caem. Durante o fim-de-semana, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse que o mercado de petróleo se reequilibrará em 2017 mesmo que os produtores não intervenham, e que, por isso, manter a produção aos níveis atuais é justificado. Declarações que podem ser um sinal de que o acordo está longe, mas teremos mesmo que esperar por amanhã.

Em Lisboa, a Galp é quem mais prejudica o índice, ao descer 0,72% para 12,36 euros, e continua a ser seguida pela EDP Renováveis que perde 0,2% para 5,998 euros.

Sinal negativo também para a Pharol que desce 1,67% para 0,176 euros. Ontem a empresa, uma das partes da antiga Portugal Telecom, anunciou que conseguiu baixar prejuízos para menos de metade.

Ainda em queda as ações da Corticeira Amorim, a derrapar 0,49% para 8,090 euros. A empresa realizou uma assembleia-geral extraordinária onde foi aprovada a distribuição de reservas num montante de 10,64 milhões de euros, o que equivale a um dividendo bruto de 0,08 euros.

Nota também para a Teixeira Duarte. A construtora, que não é do PSI20 mas do índice geral, revela uma descida 4,11% para 0,16%., apesar de ter apresentado, também ontem, um lucro líquido atribuível aos acionistas de 9,5 milhões, no terceiro trimestre, versus um prejuízo de 7,2 milhões no mesmo período de 2015.

Nota positiva para a BCP e para a banca em geral, com a instituição liderada por Nuno Amado a crescer 0,16% para 1,182 euros, numa semana em que o foco em Portugal está no banco público, a Caixa Geral de Depósitos.

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