Os chineses da Anbang e da Fosun e também os norte-americanos da Apollo são os três candidatos à compra do Novo Banco. O prazo para entregar as propostas finais terminou na passada sexta-feira.
Segundo a imprensa, os únicos a aumentarem a oferta foram os americanos da Apollo. Os grupos chineses mantiveram as ofertas.
A «atratividade da oferta financeira», ou seja, o melhor preço, é o principal critério de escolha entre as propostas que forem apresentadas para a compra da instituição agora liderada por Eduardo Stock da Cunha.
O segundo critério mais valorizado para a escolha do comprador será a sua disponibilidade para comprar a totalidade dos ativos colocados à venda, seguindo-se-lhe os planos estratégicos e de desenvolvimento apresentados para o Novo Banco, e o impacto geral da operação na concorrência e estabilidade do setor em Portugal.
A 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado banco mau (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.
O Banco de Portugal, que preside ao Fundo de Resolução, tem duas opções em cima da mesa: ou escolhe um vencedor, ou adia a decisão de venda, já que as regras da resolução lhe dão dois anos para concretizar o negócio. E mesmo esse prazo poderá ser prorrogado.
Novo Banco: Apollo foi o único a melhorar oferta
- Redação
- LF
- 11 ago 2015, 11:09
Chineses da Anbang e da Fosun mantiveram as suas propostas. Prazo para entregar ofertas finais terminou na passada sexta-feira
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