Costa promete duplicação de fundos comunitários em 2017 - TVI

Costa promete duplicação de fundos comunitários em 2017

Governo assinou hoje contrato de investimento de 37,4 milhões com farmacêutica Bial. Primeiro-ministro assegura que há mais investimento em Portugal. A concessão de fundos deve chegar aos 1.000 milhões este ano

A Administração Pública entrou em velocidade de cruzeiro na concessão de fundos comunitários às empresas e Portugal vai mais do que duplicá-los para 1.000 milhões de euros (ME) em 2017, dado que o investimento empresarial está a acelerar, disse o primeiro-ministro António Costa.

Lembrou que o Governo socialista, desde que tomou posse em finais de 2015, tem estado a acelerar a execução dos fundos comunitários do novo programa Portugal 2020, na sequência do anterior Governo de centro-direita ter feito chegar às empresas apenas 4 milhões.

Até ao final de 2016 conseguimos aumentar para 416 milhões os fundos comunitários disponibilizados às empresas e temos para este ano uma meta ainda mais ambiciosa, que é mais do que duplicar esta verba, colocando nas empresas 1.000 milhões para apoiar o investimento empresarial", disse o primeiro-ministro.

 

Temos expectativa de o poder executar pois do lado da Administração Pública os serviços estão a funcionar em velocidade de cruzeiro na análise e na aprovação de projetos, e na concessão dos financiamentos. Felizmente, da parte das empresas existe uma procura crescente (...) com base em intenções de investimentos. ", acrescentou.

O primeiro-ministro discursava na assinatura de um contrato de investimento de 37,4 milhões da farmacêutica Bial, que António Costa vê como mais um exemplo do acelerar da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) empresarial.

O investimento tem sido um dos "calcanhares de Aquiles" de Portugal durante muitos anos, mas em 2016 a queda da FBCF foi sobretudo devido a uma forte descida do investimento público.

Segundo a base de dados europeia AMECO da Comissão Europeia em 2016, o peso do investimento público no PIB ficou nos 1,8%, o valor mais baixo da história portuguesa, de acordo com a série que se iniciou em 1960, contra o peso de 2,3% em 2015.

O Banco de Portugal (BP) prevê que a FBCF cresça 4,4% em 2017, baseado na recuperação do investimento empresarial, face à queda de 1,7% em 2016.

O banco central vê a economia a crescer 1,4% este ano, praticamente a taxa de crescimento de 1,5% estimada pelo Governo, contra 1,2% que se estima tenha fechado 2016.

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