A Gazprom ameaçou cortar o fornecimento de gás à Bielorrússia a partir de segunda-feira se Minsk não pagar a dívida ao consórcio gasífero russo por fornecimentos anteriores, mas garante que o fornecimento de combustível à Europa não será afectado.
A última tentativa de chegar a um acordo entre as partes foi feita na véspera, mas falhou.
A Gazprom declarou que a dívida de 192 milhões de dólares surgiu devido ao facto de a Bielorrússia, em 2010, ter decidido unilateralmente pagar o gás ao preço do ano passado: 150 dólares por mil metros cúbicos, enquanto, segundo o contrato assinado, tem de pagar 174 dólares.
Alexandre Lukachenko, Presidente da Bielorrússia, responde que o seu país não só não deve nada à Gazprom, mas deve receber da empresa russa 200 milhões de dólares pelo transporte de combustível azul para a Europa.
Alexei Miller, director da Gazprom, desmente essa declaração e frisa que a suspensão dos fornecimentos de gás à Bielorrússia não irá afectar a entrega do gás russo aos clientes europeus.
«Eu penso que devemos analisar estes problemas de forma muito, muito calma. Existem possibilidades técnicas de fornecer gás através da Ucrânia para a Polónia», frisou.
Além disso, ele assinalou que, nos últimos tempos, muitos países europeus estão a diminuir a compra de gás.
Rússia pode suspender fornecimento de gás à Bielorrússia
- Redação
- JF
- 20 jun 2010, 11:07
Gazprom ameaça cortar fornecimento de combustível se Minsk não pagar dívida ao consórcio russo. Mas Europa não será afectada
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