China Three Gorges quer garantir controlo da EDP Brasil - TVI

China Three Gorges quer garantir controlo da EDP Brasil

  • CM
  • 4 jun 2019, 17:33
Assinatura do contrato para a compra da EDP pelos chineses da China Three Gorges foi o pontapé de saída para um ano de 2012 marcado pelo processo de privatização dessa e de outras jóias da coroa

maior acionista da EDP está a analisar a fusão dos ativos que detém naquele país da América Latina com a operação da elétrica liderada por António Mexia no Brasil. Desde o início desde ano, as ações da EDP Brasil registaram uma valorização de 33%

A China Three Gorges (CTG), o maior acionista da EDP, está a negociar um acordo para garantir o controlo da EDP Brasil, avançou hoje a Bloomberg, citando fontes conhecedoras da negociação.

De acordo com as mesmas fontes, que pediram anonimato, a China Three Gorges está a analisar a fusão dos ativos que detém naquele país da América Latina com a operação da elétrica liderada por António Mexia no Brasil.

De acordo com as fontes citadas pela Bloomberg, a análise da CTG sobre esta operação está ainda numa fase inicial, sendo que as empresas poderão optar por outro tipo de desfecho.

Esta possibilidade surge depois de, em abril ter caído, a Oferta Pública de Aquisição (OPA) que tinha sido lançada no ano passado pela CTG, oferecendo como contrapartida 3,26 euros por cada ação.

Entre as condições para o sucesso da OPA, estava a desblindagem dos estatutos para acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, tendo esta proposta sido chumbada na reunião de acionista de 24 de abril.

Desde o início desde ano as ações da EDP Brasil registaram uma valorização de 33%, fazendo com que o valor de mercado da empresa ronde os 3,1 mil milhões de dólares (cerca de 2,76 mil milhões de euros).

Na bolsa de Lisboa, as ações da EDP negociavam ao início da tarde de hoje a valer 3,33 euros.

De acordo ao plano estratégico da EDP para os próximos quatro anos, 75% do investimento previsto para os próximos quatros anos será em energias renováveis. Os Estados Unidos serão o principal destino do investimento (40%), seguido pela Europa (35%) e Brasil (25%).

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE