Ações do BPI suspensas, mas BCP puxa por Lisboa - TVI

Ações do BPI suspensas, mas BCP puxa por Lisboa

Setor da energia recua, mas peso pesado coloca PSI20 do lado dos ganhos, numa Europa maioritariamente negativa ao início da manhã. CMVM à espera de mais informações sobre o acordo entre o CaixaBank e a Santoro

Estava tudo de olhos postos no BPI, mas as ações foram suspensas esta manhã pela CMVM e é o BCP que está a contribuir para que o PSI20 esteja do lado dos ganhos, com um impulso de 5,5% para 0,0348 euros.

O banco vinha sendo penalizado pela falta de acordo no BPI. Agora que há solução, os investidores estão a reagir positivamente ao redesenho do setor financeiro português, sendo que recentemente foi noticiada a possibilidade de a empresária Isabel dos Santos entrar no capital do banco.

Já as ações do BPI não chegaram a negociar e cada uma vale 1,191 euros (valor de fecho de sexta-feira). Ontem, finalmente, os dois maiores acionistas do BPI, o espanhol CaixaBank e a Santoro, detida precisamente pela empresária angolana chegaram a acordo para resolver o problema da exposição do banco a Angola, mas os termos não são conhecidos, pelo que o regulador quer saber mais.

Nesta primeira sessão semana, o setor da energia começou em terreno negativo, em mais um dia de desvalorização do petróleo nos mercados internacionais. O Brent londrino, que serve de referência para Portugal, cotava de manhã nos 41 dólares por barril, acusando uma desvalorização de 1%.

Ora, a Galp recuava ao início da manhã para 10,90 euros por ação, num recuo de 0,5%. A EDP descia 0,4% para 2,91 euros por título.

Todas as praças europeias abriram em terreno negativo, à exceção de Lisboa, que valorizava na primeira meia hora 0,2% para 4.867,04 pontos.

Esta semana ficará marcada pelos resultados de empresas a ser conhecidos nos EUA, pelas reuniões de Primavera do FMI e por dados sobre o desempenho da segunda maior economia do mundo, a China.

 

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