Sinal vermelho no fecho dos mercados, Pharol afunda 6% - TVI

Sinal vermelho no fecho dos mercados, Pharol afunda 6%

Mercados

Empresa apresentou resultados até setembro na segunda-feira e teve a primeira reação em bolsa, para além de outras notícias relacionadas com o seu principal ativo, a brasileira Oi. Petróleo cai a pique em Londres

As quedas dos pesos pesados Galp Energia, NOS e BCP impediram a Bolsa de Lisboa de acompanhar os ganhos das maioria das praças europeias, esta terça-feira, dia em que foi aprovado o Orçamento do Estado para 2017. A maior queda em percentagem, no PSI20, pertenceu à Pharol, que derrapou 6,1% para 0,168 euros.

O forte recuo desta empresa de telecomunicações, antiga PT, acontece um dia depois de ter apresentado resultados até setembro: conseguiu reduzir os prejuízos para menos de metade, apresentando ainda assim um resultado negativo de 56 milhões de euros. Para além disso, já hoje surgiu a notícia de que duas subsidiárias da brasileira Oi, seu principal ativo, podem requerer falência.

O CEO da Pharol, Luís Palha da Silva, disse ao jornal Valor Económico que não se opõe a uma eventual diluição das acções se a reestruturação da Oi, em processo de insolvência, tomando em consideração os interesses de todas as partes.

Já a Galp Energia recuou 1,89%, com as pares europeias, a NOS perdeu 0,6%, a EDP Renováveis caiu 0,37% e o BCP desceu 0,41%.

No mercado das matérias-primas, de notar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reúne-se amanhã em Viena, com o objetivo de implementar o acordo delineado em setembro para cortar a produção em cerca de 1 milhão de barris por dia, de cerca de 33,82 milhões de barris diários em outubro. Esta terça-feira foi um dia de quedas a rondar os 3%, com o barril de Brent - negociado em Londres e que serve de referência para Portugal - a cotar em 46,43 dólares. 

 

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