Mercados oscilantes ainda digerem efeito Trump - TVI

Mercados oscilantes ainda digerem efeito Trump

Sessão começou por ser de recuperação em todas as praças, à boleia do recorde histórico que o índice industrial Dow Jones, mas rapidamente algumas praças europeias caíram para terreno negativo. Banca e energia em foco, em Lisboa

Os mercados continuam esta sexta-feira, a digerir o “efeito Trump”. Ontem, apesar dos ânimos bem mais calmos no início da sessão, a Europa acabou por regressar às perdas e o Lisboa também: acabou mesmo por cair para um mínimo de quatro meses. Hoje, a sessão começou por ser de recuperação em todas as praças, à boleia do recorde histórico que o índice industrial Dow Jones. Os bancos em Wall Street registaram ganhos que não se viam desde a crise de 2008.

Mas a verdade é que os mercados estão ainda muito oscilantes: se as negociações começaram com ganhos até 0,8% de Madrid, Paris e Londres rapidamente ameaçaram cair para terreno negativo, o que acabou por acontecer e conseguiram empurrar Espanha para o mesmo sentimento.

O PSI20 abriu a subir 0,2% e manteve-se do lado dos ganhos na primeira hora, suportado sobretudo pela banca. Depois de terem sido divulgados os resultados do Novo Banco – que teve o primeiro lucro trimestral desde que foi criado (3.700 milhões de euros). O BCP  (a subir 2% para 1,20 euros) e o BPI (+0,2% para 1,134€) têm exposição ao banco via fundo de resolução. Ambos acabaram por não apresentar propostas vinculativas para comprar o banco.

Nota ainda para o grupo EDP, que perdeu mais de 1.200 milhões em capitalização bolsista nos últimos dois dias. É que o negócio das renováveis nos Estados Unidos é muito importante para as contas da EDP Renováveis. Este clima de incerteza mexe com as cotações. A recuperação de hoje não está ainda a compensar ainda as perdas.

 

 

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