Comissão Europeia vai dar três semanas a Portugal para evitar sanções - TVI

Comissão Europeia vai dar três semanas a Portugal para evitar sanções

  • Redação
  • SS - Atualizada 2ª feira, às 08:00
  • 3 jul 2016, 15:46

A informação está a ser avançada pela agência Reuters, que cita uma fonte de Bruxelas.Portugal e Espanha terão até ao final do mês de julho, mais precisamente até ao dia 27, para avançar com medidas que possam corrigir os défices

A Comissão Europeia vai dar mais três semanas a Portugal e a Espanha para tomarem medidas e evitarem sanções económicas. A informação foi avançada pela agência Reuters, no domingo, citando uma fonte de Bruxelas. Entretanto, o jornal Público desta segunda-feira dá conta de uma carta que o primeiro-ministro António Costa fará chegar hoje a Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão.

O novo prazo dado por Bruxelas constitui, segundo a agência de notícias, um compromisso temporário entre os países que nesta matéria estão mais impacientes, como a Alemanha, e os estados que pedem uma maior flexibilidade orçamental para fazer face aos níveis de desemprego e ao crescimento das forças políticas anti-Europa.

Portugal e Espanha terão, assim, até ao final do mês de julho, mais precisamente até ao dia 27, para avançar com medidas que possam corrigir os défices.

Os comissários da União Europeia reúnem-se na terça-feira para debater a questão das sanções e devem tomar uma decisão em consenso.

Na semana passada, o Le Monde avançou que Bruxelas ia mesmo propor sanções a Portugal e a Espanha pelo incumprimento das metas do défice em 2015. 

O tema das sanções tem estado na agenda dos partidos e até já motivou uma troca de acusações entre o PSD e o PS.

A vice-presidente do PSD e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou, no sábado, que se ainda estivesse em funções Portugal não corria o risco de sofrer penalizações. 

Na resposta, o porta-voz do PS, João Galamba, responsabilizou o anterior Governo, do qual Maria Luís Albuquerque fez parte, pelo falhanço das metas macroeconómicas em 2015, colocando o país sob a ameaça de sanções.

 

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