As greves que  encerram o ano de 2013 - TVI

As greves que encerram o ano de 2013

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Carris, TST, Groundforce e CP são algumas das empresas afetadas

O ano de 2013 termina com greves dos trabalhadores de várias empresas do setor dos transportes, e o cenário repete-se no primeiro dia de 2014.

Os trabalhadores da Carris (transportes urbanos de Lisboa) e da Transportes Sul do Tejo (TST) estarão em greve a partir das 18:00 de hoje e na quarta-feira durante todo o dia.

Segundo Manuel Leal, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), as paralisações nos autocarros de Lisboa ocorrem como protesto contra o Orçamento do Estado para 2014 e os cortes nos salários aos trabalhadores.

A greve nos TST foi justificada pelo sindicato dos motoristas como a forma que os trabalhadores encontraram para se «manifestarem pelo facto de serem ignorados pela empresa». Para quinta-feira está agendada nova reunião entre as organizações representativas dos trabalhadores da Carris para «dar continuidade a este processo de luta».

A TAP antecipa a possibilidade de atrasos durante o dia de hoje devido à greve convocada para a Groundforce, mas mantém toda a operação e horários, à semelhança do dia 24.

De acordo com uma fonte oficial da TAP, a transportadora «mantém todo o planeamento da sua operação e horários de aviões, mantendo-se o que foi a mensagem que [se tentou] passar aos clientes» na véspera de Natal, quando ocorreu um período de greve idêntico.

«É possível que venham a ocorrer alguns atrasos, mas não prevemos o cancelamento de qualquer voo e mantemos a operação como previsto», sublinhou a mesma fonte, reafirmando o que a TAP havia comunicado no começo do mês.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que representa 840 trabalhadores da Groundforce, avançou para a greve em protesto contra a reorganização dos tempos de trabalho, «que resulta em horários de nove e 10 horas», segundo a estrutura sindical.

Os pilotos da easyJet da base de Lisboa cumprem hoje e quarta-feira os dois últimos dos quatro dias de greve agendados para o período do Natal/Ano Novo, mas a companhia diz que não haverá grande impacto.

Segundo a companhia aérea de baixo custo, «a maioria dos voos programados para os dias 31 de dezembro e 01 de janeiro não serão afetados pela greve», com exceções para os voos para Berlim, Liverpool e Madrid, «que poderão sofrer algum impacto».

Para estes voos, e de forma a «minimizar os inconvenientes» para os passageiros, a easyJet está a desenvolver o plano de contingência.

A companhia aérea recomenda aos passageiros que verifiquem o estado do voo no site da empresa antes de se dirigirem para o aeroporto, pois «poderão registar alguns atrasos».

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) emitiu um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário, em dia de descanso semanal e dia feriado.

Mas fonte oficial da CP garante que a maioria dos comboios urbanos de Lisboa e Porto deverá estar a circular normalmente na quarta-feira.

Este pré-aviso, que termina a 02 de janeiro, abrange a CP, a CP- Carga, a Refer e EMEF.
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