António Costa promete papel ativo, ainda mais agora, de Portugal na Europa.
Na primeira reação à eleição do seu ministro das Finanças, para a presidência o Eurogrupo, o primeiro-ministro quis enaltecer “as qualidades pessoais” de Centeno, para depois falar de “um momento importante para todos porque significa, claramente, o reconhecimento da credibilidade internacional de Portugal, numa área tão sensível e depois de termos passado por tantos e tantos sacrifícios e que esta hoje, definitivamente virada a pagina.”
Uma eleição que Costa, volta a frisar, se reveste de particular importância: “num momento particularmente importante para o futuro da Europa porque é o momento em que está aberta a discussão sobre o futuro da zona euro (...) Algo que sempre definimos como prioritário e no qual queríamos participar ativamente”, acrescenta.
Aproximar todos, as diferentes famílias políticas, para que a zona euro ter finanças sólidas, mas dar também prioridade ao crescimento, emprego e reforço da coesão, essenciais para o futuro Europa, é o grande objetivo, nas palavras do chefe de governo.
Colocamo-nos numa posição para fazer o que sabemos fazer bem: construtores de consensos, de maiorias e soluções para unir todos”, afirma o primeiro-ministro.
Sobre o impacto desta “saída” de Centeno para um cargo que lhe pode tomar mais tempo, e menos disponibilidade para as Finanças em Portugal, Costa garante: “não haverá surpresa”. E justifica com o fato do Orçamento do Estado para 2018 já estar aprovado e a trajetória orçamental definida até ao final da legislatura em 2019.
António Costa falava aos jornalistas em Rabat, onde participa na 13.ª Cimeira Luso-Marroquina.