Conselho de Finanças Públicas prevê défice de 1,7%, sem ajudas à banca - TVI

Conselho de Finanças Públicas prevê défice de 1,7%, sem ajudas à banca

  • VC
  • 31 mar 2017, 12:48

Eventual apoio aos bancos poderá ter um impacto na saída do Procedimento por Défices Excessivos, segundo Teodora Cardoso

O Conselho de Finanças Públicas prevê que o défice desça para 1,7% este ano, mas isto sem considerar eventuais impactos de apoios à banca. A acontecer, isso teria reflexos no encerramento do Procedimento por Défices Excessivos.

Projeta-se uma redução gradual nos rácios de receita e despesa públicas face ao produto ao longo de todo o período 2017-2021, não considerando eventuais impactos de apoios ao sistema financeiro”.

O relatório ‘Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2017-2021 aponta para uma melhoria do défice entre 2016 e 2017 de 2,1% para 1,7% do PIB, "seguida de uma ligeira deterioração até 1,8% do PIB”.

Numa conferência de imprensa para apresentar o relatório, a presidente do CFP, Teodora Cardoso, sublinhou que estas projeções são num cenário de políticas invariantes. Ou seja, apenas são consideradas as medidas políticas tomadas até ao momento.

Teodora Cardoso explicou que não é incluído o impacto de eventuais intervenções no sistema financeiro nestas projeções, porque “não se sabe o que se vai passar”, mas admitiu que isso poderá ter um impacto na saída do Procedimento por Défices Excessivos, que Portugal irá finalmente alcançar este ano.

 

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