​FMI sobre Grécia: «Não podemos criar categorias diferentes para países diferentes» - TVI

​FMI sobre Grécia: «Não podemos criar categorias diferentes para países diferentes»

Christine Lagarde

Christine Lagarde, disse esta segunda-feira que a instituição continua disposta a apoiar a Grécia e aguarda o regresso pelas discussões com o novo Governo grego, liderado por Tsipras

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, disse esta segunda-feira que a instituição continua disposta a apoiar a Grécia e aguarda o regresso pelas discussões com o novo Governo grego, liderado por Alexis Tsipras.

«Mantemo-nos prontos para continuar a apoiar a Grécia e esperamos o regresso às discussões com o novo Governo», afirma Christine Lagarde numa curta declaração enviada à comunicação social.

Em entrevista ao jornal francês «Le Monde», citada esta segunda-feira em vários meios de comunicação social, a diretora-geral do FMI deixou o alerta ao novo Governo grego, liderado por Alexis Tsipra, do partido anti austeridade de esquerda Syriza, para que cumpra as regras da zona euro e que não pode reclamar condições especiais.

«Não podemos criar categorias diferentes para países diferentes», afirmou Christine Lagarde na entrevista ao jornal francês. A diretora-geral do FMI disse ainda que não estão em causa «apenas medidas de austeridade, mas sim «reformas profundas que permanecem por fazer».

Alexis Tsipras tomou posse como primeiro-ministro da Grécia após a vitória nas eleições legislativas de domingo do Syriza, partido anti austeridade de esquerda, que ficou a dois deputados da maioria absoluta no parlamento grego.

O Syriza acordou uma aliança de governo com os nacionalistas Gregos Independentes, que tem sido descrita por analistas como peculiar, dado que os dois partidos apenas partilham a oposição à troika, que acusam de ter provocado uma crise humanitária no país.

O Syriza conquistou 36,34% dos votos nas eleições de domingo, ganhando 149 lugares no parlamento, menos dois do que o necessário para ter a maioria absoluta. Os gregos independentes obtiveram 4,75% dos votos, conquistando 13 deputados.
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