O clima económico de Portugal melhorou pelo quarto mês consecutivo em abril de 2017 e a confiança dos consumidores tocou o máximo em quase 20 anos, num claro sinal que a economia está a acelerar o ritmo de crescimento, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE referiu que o indicador de clima económico se situou em 1,8 em Abril de 2017 contra 1,6 em Março e 1,1 em abril de 2016. Por seu turno, o indicador de confiança dos consumidores melhorou para -1,8 em abril face aos -3,4 pct de março e -12,4 há um ano atrás.
O indicador de clima económico aumentou entre janeiro e abril, após ter diminuído nos três meses precedentes", afirmou o INE, destacando que os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou entre setembro e abril, apresentando o valor mais elevado desde outubro de 1997", adiantou o INE.
A confiança dos consumidores aumentou, pelo oitavo mês consecutivo, tendo esta evolução resultado "do contributo positivo de todas as componentes, de forma mais significativa no caso das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país".
O Governo vê a economia a ganhar tração e a crescer 1,8% este ano, contra 1,4% o ano passado, enquanto prevê cortar o défice para 1,5% em 2017 contra 2% em 2016 - o mais baixo em 42 anos de Democracia.
Sentimento económico na zona euro sobe para valores recorde de quase 10 anos
O indicador de sentimento económico (ISE) atingiu os 109,6 pontos na zona euro e os 110,6 pontos na União Europeia (UE) em abril, novos máximos desde agosto e setembro de 2007, respetivamente, divulga hoje a Comissão Europeia.
Segundo dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, na zona euro, o indicador cresceu 1,6 pontos e no conjunto dos 28 Estados-membros UE aumentou 1,4 pontos, em abril, tendo melhorado a confiança em todos os setores de atividade económica.
As cinco principais economias da zona euro viram o indicador aumentar: na Alemanha cresceu 1,8 pontos, seguindo-se Itália (1,4), França (1,2), Espanha (1,0) e Holanda (0,8).