O ministro das Infraestruturas disse esta segunda-feira esperar, enquanto “adepto da ferrovia”, que as viagens de avião com menos de 600 quilómetros desapareçam da Europa, ressalvando que, apesar da situação da TAP, caso termine a ligação Lisboa-Porto é consequência do desenvolvimento.
Eu que sou muito adepto da ferrovia e quero que a ferrovia se expanda […] e também quero que as viagens de avião com menos de 600 quilómetros [km] desapareçam da Europa”, afirmou Pedro Nuno Santos, na sessão de lançamento do Plano Ferroviário Nacional (PFN), em Lisboa.
Neste sentido, o governante lamentou que os aviões “deixem de fazer” a ligação Lisboa-Porto, mas classificou esta possibilidade como “um sinal de desenvolvimento”.
Durante o encerramento da sessão, o titular da pasta das Infraestruturas e da Habitação sublinhou ainda que a dinamização do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, vai acontecer quando existir uma ligação ferroviária rápida entre esta infraestrutura e Vigo, em Espanha.