Arábia Saudita e Rússia acordam prolongar cortes produção petróleo - TVI

Arábia Saudita e Rússia acordam prolongar cortes produção petróleo

  • ALM
  • 15 mai 2017, 10:45
Petróleo

Em Portugal, a cotação internacional do petróleo e o frete representam 30,8% do preço de referência no caso da gasolina, e 35% no caso do gasóleo. A maior fatia é mesmo o Imposto Sobre Combustíveis e outros impostos (49,6% e 41,2%, respetivamente)

A Arábia Saudita e a Rússia, os dois maiores produtores mundiais de petróleo, chegaram a acordo esta segunda-feira sobre a necessidade de estender os cortes na produção de petróleo por mais nove meses até março de 2018 para conter um excesso de petróleo bruto global. Ou seja, os preços não devem descer mais, para já.

“O acordo precisa de ser prolongado, porque não vamos alcançar o nível desejado para as reservas até ao final de junho“, afirma o ministro do Petróleo saudita, Khalid Al-Falih, citado pela Bloomberg, durante um evento com o seu homólogo russo, Alexander Novak. “Por isso, chegámos à conclusão de que o acordo deverá terminar no final do primeiro trimestre de 2018″, defende.

No final de setembro de 2016, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegou a um acordo histórico para cortar a produção de crude pela primeira vez desde 2008. Com o líder do grupo, a Arábia Saudita, a suavizar a sua posição face ao rival Irão, no meio da crescente pressão devido aos baixos preços da matéria-prima.

Em Portugal, a cotação internacional do petróleo e o frete representam 30,8% do preço de referência no caso da gasolina, e 35% no caso do gasóleo. A maior fatia é mesmo o Imposto Sobre Combustíveis e outros impostos (49,6% e 41,2%, respetivamente).

O corte de produção implica que, para já, não haverá descida significativas do preço da matéria-prima e a tendência deverá ser de alta.

Esta manhã, depois da notícia do prolongar do acordo ter feitos disparar o preço dos contratos de crude que estão a ser negociados, o preço dos futuros do petróleo Brent, que serve de referência às importações portuguesa, cresce agora 1,24% para 52,08 dólares por barril.

 

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