O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) querem ser ouvidos pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Em causa está o levantamento do sigilo profissional sobre os documentos pedidos pela Assembleia da República relativos à Caixa Geral de Depósitos.
Os juízes do tribunal determinaram que a instituição liderada por Carlos Costa e o regulador do mercado de capitais sejam obrigados a prestar toda a informação pedida pela Comissão Parlamentar de Inquérito, à exceção da correspondência trocada.
As duas instituições dizem que não foram ouvidas pelo tribunal, antes do levantamento do sigilo, e que só ouvindo os reguladores é que o tribunal pode ponderar mais profundamente os interesses públicos em causa.
O banco público também recusou enviar mais documentação aos deputados, e vai pedir a nulidade da decisão do tribunal.