Banif: Juncker disponível para colaborar com comissão de inquérito - TVI

Banif: Juncker disponível para colaborar com comissão de inquérito

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António Filipe iniciou os trabalhos da tarde da comissão dizendo aos deputados que a Comissão Europeia, por via do seu presidente, Jean-Claude Juncker, endereçou hoje uma carta à comissão de inquérito informando da sua "disponibilidade" para colaborar com os trabalhos no parlamento português

O presidente da comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif, António Filipe, afirmou esta terça-feira que a Comissão Europeia indicou que nos "próximos dias" enviará a documentação solicitada pelos parlamentares.

António Filipe iniciou os trabalhos da tarde da comissão dizendo aos deputados que a Comissão Europeia, por via do seu presidente, Jean-Claude Juncker, endereçou hoje uma carta à comissão de inquérito informando da sua "disponibilidade" para colaborar com os trabalhos no parlamento português.

Nos próximos dias será recolhida a documentação solicitada e a mesma seguirá para Portugal, indicou ainda António Filipe, deputado comunista que preside à comissão de inquérito.

A comissão ouve esta tarde o antigo presidente executivo do Banif Jorge Tomé, depois de ter escutado de manhã outro antigo presidente da entidade, Joaquim Marques dos Santos.

Marques dos Santos disse hoje que a viabilidade do banco "nunca esteve em causa", mesmo com o recurso da entidade à linha financeira disponibilizada a propósito do programa de resgate financeiro a Portugal.

O Banco de Portugal, acrescentou o antigo presidente do banco, "radiografou o Banif muitas vezes e de várias posições", e declarou que a entidade tinha condições para reembolsar o Estado.

As audições na comissão parlamentar de inquérito à resolução do Banif arrancaram esta terça-feira: de manhã foi ouvido Marques dos Santos - que esteve na liderança do banco entre 2010 e 2012 - e de tarde presta esclarecimentos aos deputados o também antigo administrador e presidente Jorge Tomé.

O processo de venda do banco, em dezembro de 2015, domina os trabalhos para se proceder à "avaliação de riscos e alternativas" da decisão, "no interesse dos seus trabalhadores, dos depositantes, dos contribuintes e da estabilidade do sistema financeiro".

 

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