O valor proposto pelo Governo é de 530 euros para 2016, para chegar aos 600 euros em 2019. Uma proposta que Arménio Carlos, líder da CTGP, considera que “é curta”. Recorde-se que a central sindical reivindica a fixação do SMN nos 600 euros já em 2016.
“Vamos analisar a proposta de Governo, Sempre dissemos que estávamos disponíveis para negociar, mas a proposta tem de ser melhorada, é curta”, sublinhou, à entrada para a reunião.
Carlos Silva, responsável da UGT, preferiu sublinhar a expetativa de que desta reunião saia um princípio de acordo, sublinhando também a disponibilidade da central sindical para o diálogo.
Os patrões estão cautelosos e pedem ao Governo para que tenha em atenção a economia e a tesouraria das empresas. Não estão contra uma subida, garantem, mas é preciso ter cuidado com o timming.
“O ritmo e valores [da subida do salário mínimo nacional] têm de ser realizados tendo em conta o nosso tecido empresarial e a evolução da economia”, alerta João Vieira Lopes, presidente da Confederação de Comércio e Serviços.
António Saraiva, líder Confederação da Indústria Portuguesa, preferiu sublinhar a importância de conseguir um “consenso e moderação da política salarial e de rendimentos”.