O corte de custos no Novo Banco chegou aos gestores de primeira linha. A instituição reduziu dez estruturas centrais, o que corresponde a uma diminuição de 25,6% nas estruturas de topo do banco.
O Novo Banco conclui a primeira fase dos trabalhos do Projeto de Transformação, simplificando a estrutura da organização ao nível dos gestores de primeira linha, tendo reduzido 10 estruturas centrais, e respetivos diretores coordenadores, passando das atuais 39 para 29, o que representa uma redução de 25,6% nas estruturas de topo do banco"
Segundo o comunicado da entidade liderada por António Ramalho, com esta reorganização "passa a ser a instituição com a estrutura mais leve e eficiente do setor bancário nacional".
O processo de reestruturação porque tem passado o Novo Banco tem em vista a venda, depois da primeira tentativa falhada. No segundo concurso,hHavia seis interessados inicialmente: três bancos e três fundos de investimento. Acabaram por chegar ao Banco de Portugal quatro propostas, com BCP e Santander de fora da corrida. O primeiro, caso venda não seja concluída com sucesso, pondera voltar a entrar na corrida, apurou a TVI.
Até setembro, o banco registou prejuízos de 359 milhões de euros, mas o terceiro trimestre foi o primeiro de ganhos, depois de extinto o BES. O presidente da instituição deixou o alerta de é preciso ler o resultado trimestral com "cautela", tendo em conta que as imparidades - em linguagem corrente a diferença, negativa, entre a quantia recuperável do ativo e o valor pelo qual o mesmo ativo está inscritos nas contas - no banco continuam elevados.
O banco tinha 3,5 mil milhões de euros em obrigações que beneficiavam da garantia do Estado e já reembolsou alguns destes títulos no montante total de mil milhões de euros, isto à data de 11 de novembro.