Juros nos novos créditos à habitação no valor mais baixo em 14 anos - TVI

Juros nos novos créditos à habitação no valor mais baixo em 14 anos

  • VC
  • 14 mar 2017, 13:31
Casas

 A taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a particulares para compra de casa voltou a descer em janeiro, para mínimos de 2003

Os juros a pagar para um novo crédito à habitação estão no valor mais baixo em 14 anos. O Banco de Portugal divulgou hoje a taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a particulares para compra de casa, que voltou a descer em janeiro. 

A taxa de juro média destes novos empréstimos cdesceu de 1,83% em dezembro para 1,78% em janeiro, "correspondendo a um novo mínimo da série (janeiro de 2003)".

Já quanto aos novos créditos contraídos por empresas, a taxa de juro média foi de 3,12%. Neste caso, aumentou face aos 2,76% registados em dezembro.

Um aumento que se verificou "em ambos os escalões de operações, acima e abaixo de um milhão de euros".

A propósito, há mais uma ferramenta à disposição dos portugueses na hora de escolher um crédito à habitação, de resto a maior despesa fixa no orçamento mensal de cada português: um simulador.

Veja também:

Juntando as novas operações de crédito para habitação, consumo e outros fins alcançaram os 553 milhões, 297 milhões e 139 milhões de euros em janeiro de 2017, respetivamente.

Depósitos

Já a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano de sociedades não financeiras fixou-se em 0,23%, 0,03 pontos percentuais abaixo da observada em dezembro.

No caso das famílias, o valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano diminuiu 0,02 pontos percentuais face a dezembro, para 0,3%.

Por outro lado, "os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) continuaram a apresentar taxas de variação anual negativas, que se situaram em -3,2% e -2,9%, respetivamente".

Em dezembro, as taxas de variação anual destes empréstimos tinham sido negativas em 2,9%, no caso dos particulares com destino habitação, e em 2,6%, no caso das empresas.

Os depósitos das famílias nos bancos residentes em Portugal subiram 0,5% em janeiro em termos anuais. Chegaram aos 139.100 milhões de euros no final de janeiro. 

 

 

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