"Cartão multibanco" começa a sair caro - TVI

"Cartão multibanco" começa a sair caro

Em 2016, a anuidade ronda, em média, os 15,17 euros e “está 28% mais cara do que em 2015. Um aumento que ultrapassa em 56 vezes a subida da inflação”, conclui a DECO/ Proteste.

Longe vai o tempo em que ter um cartão de débito era mesmo só isso, uma oferta do banco ao seu cliente. Agora a anuidade do famoso “cartão multibanco” já sai caro - para quem não tem cartões integrados nas contas pacote ou ordenado, cujos encargos costumam estar incluídos na comissão associada à conta - e os custos continuam a crescer. O alerta é da DECO/ Proteste.

Num estudo recente, em que recolheram as anuidades dos cartões de débito cobradas por 17 bancos e as compararam com os valores praticados há sete anos, concluíram, depois de analisar a “fórmula” aplicada por vários bancos, que os cartões de débito “atravessam uma fase de encarecimento descontrolado”.

Em 2016, a anuidade ronda, em média, os 15,17 euros e “está 28% mais cara do que em 2015. Um aumento que ultrapassa em 56 vezes a subida da inflação”, conclui associação. Comparativamente aos valores de 2009, o aumento médio foi de 120%.

Instituição a instituição, diz a DECO/ Proteste, que o Deutsche Bank “é o banco com a anuidade mais cara e que mais subiu”: de 10,4 euros em 2015, passou para 26 euros, um aumento de 150%. No “pódio” dos cartões com anuidades mais caras estão ainda, Caixa Geral de Depósitos, que cobra 18,72 euros, o Millennium BCP e o Novo Banco, cujos cartões de débito custam ambos 17,68 euros.

A associação de defesa dos consumidores / revista asseguram que “o ActivoBank e o banco CTT são os únicos que disponibilizam o cartão de débito gratuitamente”.

banco BiG “cobra a comissão mais baixa”, de 7,80 euros, um valor que se mantém inalterado há 7 anos. No grupo dos bancos que não aumentaram as anuidades dos seus cartões no último ano integram-se, além do BiG, o BIC, o BPI, o Bankinter (antigo Barclays) e o Santander Totta.

Longe vai o tempo em que ter um cartão de débito era mesmo só isso, uma oferta do banco ao seu cliente. Agora a anuidade do famoso “cartão multibanco” já sai caro - para quem não tem cartões integrados nas contas pacote ou ordenado, cujos encargos costumam estar incluídos na comissão associada à conta - e os custos continuam a crescer. O alerta é da DECO/ Proteste.

Num estudo recente, em que recolheram as anuidades dos cartões de débito cobradas por 17 bancos e as compararam com os valores praticados há sete anos, concluíram, depois de analisar a “fórmula” aplicada por vários bancos, que os cartões de débito “atravessam uma fase de encarecimento descontrolado”.

Em 2016, a anuidade ronda, em média, os 15,17 euros e “está 28% mais cara do que em 2015. Um aumento que ultrapassa em 56 vezes a subida da inflação”, conclui associação. Comparativamente aos valores de 2009, o aumento médio foi de 120%.

Instituição a instituição, diz a DECO/ Proteste, que o Deutsche Bank “é o banco com a anuidade mais cara e que mais subiu”: de 10,4 euros em 2015, passou para 26 euros, um aumento de 150%. No “pódio” dos cartões com anuidades mais caras estão ainda, Caixa Geral de Depósitos, que cobra 18,72 euros, o Millennium BCP e o Novo Banco, cujos cartões de débito custam ambos 17,68 euros.

A associação de defesa dos consumidores / revista asseguram que “o ActivoBank e o banco CTT são os únicos que disponibilizam o cartão de débito gratuitamente”.

banco BiG “cobra a comissão mais baixa”, de 7,80 euros, um valor que se mantém inalterado há 7 anos. No grupo dos bancos que não aumentaram as anuidades dos seus cartões no último ano integram-se, além do BiG, o BIC, o BPI, o Bankinter (antigo Barclays) e o Santander Totta.

 

Até há cartões de crédito mais baratos

Parece uma contradição, mas descobrimos que alguns cartões de crédito simples e duais podem ficar mais baratos”, acrescentam. 

De fato, e pelo mesmo estudo, conclui-se que "se o seu cartão de crédito tiver também função de débito e permitir aceder à rede Multibanco, como acontece, por exemplo, com alguns do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos, pode abdicar do cartão de débito normal e poupar de 13 a cerca de 18 euros por ano".

Estes cartões, designados duais, são menos comuns e, em alguns casos, isentos de anuidades. Permitem fazer pagamentos, levantamentos, transferências e movimentações a partir da conta à ordem.

A nova subida das anuidades comprova e reforça a necessidade de impor limites ao custo das anuidades dos cartões de débito. Como demonstra o nosso estudo, estes aumentos sucessivos parecem acontecer de forma descontrolada”, concluem a DECO/ Proteste.

Que referem ainda que contatarm o “Banco de Portugal, o Ministério das Finanças e a Assembleia da República para pedir a introdução de limites a estes aumentos. Mais de um ano depois, e apesar de termos reforçado o nosso pedido, o silêncio mantém-se”.

 

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