Seguro volta a acusar Governo de «partidarizar» o Estado - TVI

Seguro volta a acusar Governo de «partidarizar» o Estado

António José Seguro

Seguro diz que não acredita em 80 % de reconduções

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O líder do PS, António José Seguro, voltou esta sexta-feira a acusar o Governo de «partidarizar» a administração do Estado e de ter feito 2421 nomeações e disse não ser verdade que tenha havido 80 por cento de reconduções.

Na primeira intervenção da oposição após o discurso do primeiro-ministro, que abordou as reformas na administração central e no sector empresarial do Estado, o secretário-geral socialista ironizou: «Bonitas palavras, mas a realidade desmente-o».

Aos «sinais de desgovernamentalização» apontados pelo Governo, Seguro ripostou com «factos de partidarização» e afirmou que o actual Governo PSD/CDS-PP já fez 1138 nomeações para cargos dirigentes, 803 para gabinetes e 480 para de grupos de trabalho.

«Um total de 2421 nomeações», resumiu, usando ainda a capa desta sexta-feira do JN para sustentar a sua intervenção.

«Guerra entre PSD e CDS pela liderança do Hospital do Baixo Vouga, este facto desmente todas as palavras, uma por uma, que o senhor acabou aqui de dizer», considerou o socialista.

Por seu lado, Passos Coelho respondeu a Seguro no mesmo tom irónico, afirmando que «a tentação de seguir a agenda mediática é realmente muito forte» e considerou que acusar o actual Governo de partidarização «dá vontade de rir».

«Eu sei que o anterior líder do PS defendia as nomeações políticas, não sei é se é essa a opinião do senhor deputado ou não», continuou o primeiro-ministro, frisando que o Governo alterou a lei das nomeações e que esta «vai ser executada».

Passos reiterou ainda que este Governo «reconduziu cerca de 80 por cento daqueles que já estavam em funções».

O líder do PS contestou: «Não é verdade que os senhores tenham reconduzido 80 por cento, o que aconteceu é que esses ainda não foram substituídos».
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