Trabalhadores de empresa de limpeza continuam sem receber salário de julho - TVI

Trabalhadores de empresa de limpeza continuam sem receber salário de julho

  • Agência Lusa
  • MJC
  • 9 ago 2021, 21:28
Ação de limpeza e desinfeção no Metropolitano de Lisboa

Os cerca de 500 trabalhadores da empresa Ambiente e Jardim estão com salários em atraso e em greve desde o dia 31 de julho

Cerca de 500 trabalhadores da empresa Ambiente e Jardim, que presta serviços de limpeza em alguns organismos públicos, continuam sem receber os salários de julho, denunciou hoje fonte sindical.

“A empresa de limpeza industrial Ambiente e Jardim ainda não pagou os salários de julho”, diz em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD), acrescentando que “cerca de 500 trabalhadores estão sem receber e a fazer greve”.

Segundo a estrutura sindical, a empresa presta serviços de limpeza nos comboios da CP e nas estações ferroviárias da Infraestruturas de Portugal, a nível nacional, bem como no Hospital Pedro Hispano, no Porto, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e na Câmara Municipal de Sintra.

A dirigente sindical Vivalda Silva diz que o STAD “já pediu audiências aos ministérios responsáveis, Ministério das Infraestruturas, Ministério da Saúde e ao Ministério do Trabalho”, e que “até este momento” não obteve resposta.

Já a administração do Hospital Pedro Hispano, no Porto, indicou que vai receber o sindicato na terça-feira, enquanto a Santa Casa da Misericórdia marcou uma audiência para dia 12, acrescenta a sindicalista.

A Lusa enviou questões para os gabinetes ministeriais mas até ao momento não obteve resposta.

Já o advogado da empresa, Jesuíno Alcântara Martins, indicou que está "a trabalhar no sentido de conseguir que os salários sejam pagos aos trabalhadores o mais breve possível", remetendo mais informação para o final do dia de terça-feira.

Segundo o STAD, esta não é a primeira vez que os salários estão em atraso, uma vez que as remunerações de maio só foram pagas no dia 15 de junho, após uma greve dos trabalhadores.

O sindicato afirma que os trabalhadores estão em greve desde dia 31 de julho e que vão lutar até a situação estar regularizada.

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