O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, condenou esta terça-feira o «ambiente de ostentação» que encontrou no Ministério que agora tutela e reiterou a aposta do actual Executivo num redução da despesa «histórica».
«Quando cheguei ao Ministério deparei-me com um ambiente de ostentação que era uma ofensa para os portugueses», insurgiu-se Álvaro Santos Pereira que está a ser ouvido esta manhã pela primeira vez na Comissão de Economia e Obras Públicas, escreve a Lusa.
E acrescentou: «Deparei-me com carros de alta cilindrada, contratos de leasing, um número de motoristas elevado (45) e cortámos 15».
Álvaro Santos Pereira assegurou que, «conforme prometido», a maior parte da consolidação orçamental será feita do lado da despesa e o Ministério da Economia e Obras Públicas não será excepção.
Ministro admite aumento dos impostos sobre consumo
«Ao nível do corte de despesa, estamos a trabalhar na reestruturação e estamos empenhados numa redução de despesa histórica», frisou, acrescentando que «os sacrifícios não serão em vão e o principal sacrificado será o Estado».
Questionado pelos deputados sobre a descida da Taxa Social Única (TSU), o ministro não se quis comprometer, mas acabou por admitir que uma das únicas formas de compensar a medida será com a subida dos impostos sobre o consumo.
«Deparámo-nos com ambiente de ostentação»
- Redação
- LF
- 2 ago 2011, 10:41
Álvaro Santos Pereira fez alusão a carros de alta cilindrada, contratos de «leasing» e número de motoristas elevado
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